O LIFE Imperial reuniu em Évora elementos do SEPNA e das equipas cinotécnicas da GNR a atuar na área de intervenção do Projeto para discutir o uso ilegal de venenos e a ação na luta contra esta problemática.
O LIFE Imperial dinamizou uma sessão dedicada aos “Procedimentos de deteção de ameaças”, com um foco especial no uso ilegal de venenos, no dia 13 de março, no Comando Territorial da GNR em Évora. Esta sessão reuniu 14 elementos da GNR pertencentes às equipas do SEPNA e GIC dos Comandos Central e Territoriais de Castelo Branco, Évora e Beja, particularmente envolvidos na execução do Projeto através de ações de despiste de casos de envenenamento na natureza.
A sessão iniciou-se com a Formação “Aplicação de procedimentos de deteção de ameaças, procedimentos de registo e resolução de conflitos gerados em torno da Águia-imperial”, com a distribuição de um protocolo de atuação produzido pelo parceiro TRAGSATEC com sugestões de atuação que têm por base os procedimentos e a experiência espanhola.
Este encontro incluiu ainda a apresentação da estratégia do LIFE Imperial na luta contra o uso ilegal de venenos, dos resultados do estudo sobre o “Uso ilegal de venenos em Portugal e os riscos para a águia-imperial-ibérica” realizado pela LPN no âmbito do Projeto, bem como as suas aplicações para a definição de patrulhas e medidas de prevenção, e dos desenvolvimentos e ocorrências nas patrulhas realizadas pela GNR.
Foi ainda feita a análise de dois casos de estudo de situações de envenenamentos confirmados que permitiu a discussão de áreas a prospetar, dos constrangimentos sentidos e de possíveis melhorias nos procedimentos que sucedem a deteção dos casos.
Até julho de 2017 foram realizadas 544 patrulhas pelas equipas cinotécnicas da GNR das quais se destacam a deteção da raposa e de vários cadáveres de milhafre-real aquando do caso ocorrido em Castro Verde em novembro de 2016, e de 20 iscos envenenados encontrados na região do Tejo Internacional.
Saiba mais sobre esta ameaça em http://www.lifeimperial.lpn.pt/pt/envenenamento-devido-a-uso-ilegal-de-venenos
