A perda e degradação de habitat são provocadas pela destruição e fragmentação do matagal mediterrânico e de montados (no caso destes últimos, provocada principalmente pela prevalência de doenças que estão a matar os sobreiros e as azinheiras), instalação de matas de produção (como os eucaliptais), alteração dos usos do solo devida à intensificação ou alteração das práticas agrícolas, construção de infraestruturas, incêndios florestais, desaparecimento de árvores de grande porte, entre outros.
Estes fatores representam uma séria ameaça à espécie, pois provocam a redução da qualidade do habitat de alimentação, através do declínio dos terrenos abertos de caça, e/ou do habitat de nidificação, resultando na rarefação de áreas adequadas à nidificação (em termos de estrutura do habitat) e de suportes adequados para os ninhos.